A Itaipu encerrou 2015 com uma produção de 89.215.404 milhões de megawatts-hora (MWh) – 1.420.011 MWh (1,6 %) a mais do que em 2014, quando gerou 87.795.393 MWh. Foi a 12ª maior marca anual da usina, um resultado notável, levando em consideração a instabilidade hídrica na Bacia Hidrográfica do Rio Paraná nos dois últimos anos. A seca histórica de 2014 no Brasil teve reflexos também em 2015. A situação só melhorou no segundo semestre do último ano, principalmente em função das chuvas a montante (acima) da usina.
A projeção para 2016 – feita com base nas previsões meteorológicas, no bom desempenho operacional da binacional e também no comportamento dos sistemas de transmissão e de consumo, tanto no Brasil quanto no Paraguai – é otimista. A expectativa é que, este ano, a usina volte a produzir acima dos 90 milhões de MWh. Com a prolongação prevista dos efeitos do fenômeno El Niño até o outono, as chuvas na bacia incremental, onde está localizada a hidrelétrica, devem ficar acima da média.
“O cenário para o ano é positivo, o que nos permitirá produzir mais e de forma sustentável, garantindo assim a energia que o Brasil e Paraguai precisam para se desenvolver”, afirma o diretor técnico executivo de Itaipu, Airton Dipp.
Produção acumulada
No dia 12 de novembro de 2015, a Itaipu chegou à marca histórica de 2,3 bilhões de MWh de produção acumulada. A contagem começou em maio de 1984, quando a usina começou a operar. No fim deste ano, essa marca foi de 2,312 bilhões de MWh, reforçando a posição da hidrelétrica de maior geradora de energia acumulada do planeta.
Comparativos
A energia produzida pela Itaipu em 2015 (89.215.404 milhões de MWh) seria suficiente para suprir o consumo do Nordeste do Brasil por um ano e um mês; a região Sudeste por quatro meses; e o Sul por um ano. Atenderia também toda a demanda de uma cidade como São Paulo por três anos; Curitiba por 18 anos; e Foz do Iguaçu por 155 anos e oito meses.
Já a energia acumulada (2,312 bilhões de MWh) seria suficiente para suprir o consumo do Nordeste por 71 anos e cinco meses; a região Sudeste por nove anos e seis meses; e o Sul por 27 anos e três meses. Toda a demanda de uma cidade do porte de São Paulo seria atendida por 78 anos e cinco meses; Curitiba por 467 anos; e Foz do Iguaçu por 4.036 anos e um mês.
Assessoria