Instagram é a rede social de 2015, avalia pesquisador

The Instagram logo is displayed on a smartphone on December 20, 2012 in Paris. Instagram backed down on December 18, 2012 from a planned policy change that appeared to clear the way for the mobile photo sharing service to sell pictures without compensation, after users cried foul. Changes to the Instagram privacy policy and terms of service set to take effect January 16 had included wording that appeared to allow people's pictures to be used by advertisers at Instagram or Facebook worldwide, royalty-free. AFP PHOTO / LIONEL BONAVENTURELIONEL BONAVENTURE/AFP/Getty Images ** TCN OUT **

Em 2015, aplicativos de dados em tempo real fizeram com que o internauta usasse mais a banda larga móvel do seu celular. Tanto o Periscope quanto o Snapchat chamaram a atenção por gerarem conteúdos que expiram depois de um curto período de tempo. Mas, apesar da popularidade dos dois, o pesquisador e professor em Comunicação da Unipampa, Marco Bonito, considera outra rede social como a melhor de 2015: o Instagram.

O Instagram permite a publicação de fotos (tratadas com filtros ou não) tiradas por usuários da ferramenta. Para facilitar o compartilhamento e criar uma rede social online, os internautas podem utilizar hashtags para categorizar livremente as fotos, curtir o material, seguir outros usuários e fazer comentários. Para os usuários que querem ter maior controle sobre a privacidade, os perfis podem ser públicos ou privados.

De acordo com o pesquisador, o aplicativo criado em 2010, ganhou maturidade no último ano. “O Instagram em 2015 teve a melhor performance entre a relação de número de inscritos e de usuários efetivos do sistema. Se tivesse um prêmio a ser dado, seria para ele”, aponta.

Limitações para Snapchat e Periscope

Questionado sobre o papel do Snapchat e Periscope, que se popularizaram em 2015, o professor considera que a banda larga móvel brasileira é responsável pela limitação técnica das ferramentas. Ambas trabalham com a transmissão de vídeos e áudio e exigem maior quantidade de dados em uma conexão.

Para Bonito, o próximo ano promete dias melhores para os dois: “Temos a perspectiva que a rede 4G terá mais espaço para funcionar. Hoje, o número de pessoas que tem 4G e a usam efetivamente é baixo e as operadoras de telefonia limitam o uso de transmissão de vídeos”, relata. Em 2016, com a migração para a TV Digital, frequências antes usadas pelas TVs analógicas serão liberadas para ampliação do serviço 4G das empresas de telefonia.

O pesquisador avalia também que houve melhorias na banda larga, o que falicitou o consumo e a produção de material audiovisual. “O brasileiro tem predisposição para a linguagem audiovisual. Ele está melhor alfabetizado na linguagem audiovisual do que a linguagem escrita, por exemplo”.

EBC

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