Por cmpc
Foi realizada na manhã de sexta-feira, (11), a 4ª. Reunião Extraordinária de 2015 do Conselho Municipal de Políticas Culturais (CMPC), na Fundação Cultural de Foz do Iguaçu, com a eleição e posse da Mesa Diretora do conselho, gestão 2015-2016.
Com chapa única, intitulada “CMPC para você”, foi eleito presidente, Roberto Vieira Virginio, que representa o Centro de Cultura Popular (CCP); como vice-presidente, tomou posse Claudio Siqueira, do Projeto New For Life; e como secretária, foi eleita Elizângela Aparecida Carrascoza, do Ponto de Cultura Sonhar é Viver – AFA.
Para “Beto” Virginio, como é conhecido o novo presidente, “a gestão do Paulo Bogler avançou bastante dentro daquilo que os artistas esperavam; temos bastante coisa encaminhada e também muito a ser resolvido; o que esperamos é que tenhamos uma boa parceria com os órgãos públicos, com a Fundação Cultural, a Prefeitura, e que sejam atendidas todas as expectativas dos artistas, que isso seja respeitado”. “Quero contar com a colaboração de todos os conselheiros, com a imprensa, e que possamos fazer uma administração boa e que atenda aos interesses dos artistas da cidade. Que a cultura chegue naquilo que a gente sempre sonhou, que ela seja uma referência na cidade de Foz do Iguaçu”, ressaltou.
Claudio Siqueira afirmou que espera uma gestão mais participativa: foi uma chapa de consenso, onde vários setores dentro do conselho estão de acordo com o caminho a ser trilhado e que será a mesma linha da gestão anterior, brigando mais por verbas para os projetos de formação e não priorizando tanto os grandes eventos; nós queremos as ações mais concentradas na cidade, nos bairros, no produtor e artista local”. “Nossa expectativa é que o conselho tenha maior participação nos debates públicos; “que a cultura interaja com outras áreas, seja mais visualizada, que a população possa ver onde os recursos estão sendo aplicados; que o artista local tenha mais apoio, que não precise ficar pedindo ajuda para o poder público, mas que isso seja garantido, que tenha possibilidades de executar suas obras, suas produções, sua arte”, enfatizou Siqueira.
Elizângela Carrascoza espera também a continuidade da gestão passada. “Foi uma gestão muito boa; temos que, logicamente, tentar melhorar a cultura da cidade, sua diversidade, que é deixada de lado; afinal, temos tantas etnias e às vezes isso é esquecido; devemos trazer toda essa cultura, essa miscigenação, ajudar mais, ampliar, trazer mais artistas; tem muitos artistas como os de rua, que não são valorizados, queremos tornar a cultura de Foz do Iguaçu um atrativo também para o turismo, essa é a nossa meta, concluiu.
Paulo Bogler, que deixa a presidência do conselho após duas gestões, comentou sobre o período em que esteve à frente da entidade. “A grande conquista é coletiva, de dar mais valor aos agentes culturais da cidade, no sentido de constituir um espaço onde há discussão, decisão, proposições e formulações de políticas públicas; hoje existe um movimento, uma unidade, uma participação efetiva de quem atua na área de cultura em todas as discussões sobre o assunto”, disse. “Esse despertar coletivo talvez tenha sido a nossa grande contribuição nesse processo; é um conselho muito jovem, vem se fortalecendo enquanto um colegiado deliberativo, como determina a lei; os desafios são muito grandes ainda, precisamos avançar muito ainda nessa área, mas temos o que é fundamental, que