Na manhã desta quinta-feira, 29, o deputado Federal, Ricardo Barros (PP) relator do orçamento para o próximo ano do Governo Federal, falou sobre cortes dos programas sociais por parte do Governo Federal.
Para Barros, o ajuste fiscal é necessário para reequilibrar o orçamento do país. Por este motivo, o próprio governo cortou 50% dos programas. Entre eles: o Ciência sem Fronteiras, Pronatec e Minha Casa Minha Vida. “O déficit financeiro do país é enorme. Se tiver que pagar as pedalas fiscais ele deve passar de R$ 100 milhões. Por isso o corte de programas sociais é importante. ” Ressaltou.
Sobre o programa social “Bolsa Família” Barros explicou que a gestão tem alguns problemas. “Fazendo uma fiscalização percebemos que muitas pessoas que não precisam do beneficiam estão recebendo indevidamente, por exemplo.”
O deputado relata que 75% dos usuários do bolsa família alegam ter outra renda: alguns recebem o benefício e têm carteira assinada, outros estão aposentados e outros trabalham como autônomos e continuam cadastrados no programa. “Isso revolta até mesmo as pessoas humildes que precisam da ajuda”, disse Barros ressaltando que o programa será regularizado e fiscalizado para enquadrar no ajuste fiscal.
Sobre Eduardo Cunha
Eduardo Barros é membro titular do Conselho de Ética que receberá a denúncia contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha do PMDB. Segundos Barros, a denuncia tramitara no conselho na próxima segunda-feira, 2, às 14h30. Após essa ação, serão 90 dias o prazo de defesa.
Barros explica que as últimas cassações que aconteceu no país tiveram questões mais contundentes quanto a estas contra Cunha. “De qualquer forma, como julgador no processo, prefiro não antecipar minha opinião”, disse. O deputado observou, ainda, que o conselho deverá julgar os fatos que estão no processo e não o que são divulgados pela mídia. “É preciso ter cautela e cuidar este ponto, pois julgaremos o processo e não os boatos”.
O deputado finalizou afirmando que “não pode faltar serenidade em ambos os casos, tanto contra Cunha como contra Dilma Rousselff, temos que ser a favor do Brasil”.