Sem previsão de volta ao trabalho, os bancários completaram nesta terça-feira (20) 14 dias de greve em 22.975 agências em todo o país. Em Foz do Iguaçu, clientes buscam alternativas para realizar serviços bancários, como postos de atendimentos ligadas à Caixa Econômica Federal, Banco Popular e agências lotéricas. Outras meios são os serviços online e caixas eletrônicos.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Bancários de Foz do Iguaçu, Cristina Delgado, o impasse entre os trabalhadores e a Federação Nacional dos Bancos – Fenaban – continua e não tem previsão para um acordo. A Fenaban informou em nota que aguarda nova proposta dos bancários para que possam entrar em um consenso.
Parados desde 6 de outubro, a categoria pede reajuste salarial de 16%, com piso de R$ 3.299,66, e Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 7.246,82, além de vale alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$ 788 cada. Os bancários pedem ainda, pagamento para graduação e pós e melhorias nas condições de trabalho.
Em contrapartida, a Fenaban ofereceu reajuste salarial de 5,5%, com piso entre R$ 1.321,26 e R$ 2.560,23, além de PLR pela regra de 90% do salário mais R$ 1.939,08, limitado a R$ 10.402,22 e parcela adicional (2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.878,16).