Os trabalhadores dos Correios confirmaram que entrarão em greve por tempo indeterminado a partir da meia noite de terça-feira (29), conforme decisão tomada em Assembleia do dia 24 de setembro em Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Cascavel, Maringá, Apucarana e Foz do Iguaçu. Os trabalhadores paranaenses se somam a 20 bases sindicais paralisadas em todo o país.
Reivindicações
A categoria protesta contra a inclusão, no Acordo Coletivo de Trabalho, de uma nova modalidade de plano de saúde, que prevê cobrança de mensalidade de até 12,98% sobre o salário bruto e exclusão de dependentes. Os trabalhadores reivindicam também a incorporação da Gratificação de Incentivo à Produtividade – GIP, no valor de R$200; correção linear de 12% da GIP; reajuste das perdas salariais desde 1994, no valor de 22,72%; aumento salarial de R$300; correção automática de salários e piso salarial de R$3.377,62, conforme cálculos do DIEESE.
Decisão
A Justiça determinou que cada unidade mantenha um efetivo mínimo de 65% dos trabalhadores. Em caso de descumprimento, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) fixou uma multa diária de R$ 65.
O Procon orienta que as pessoas que contrataram os serviços dos Correios e não forem atendidos, tem direito a tem direito a ressarcimento ou abatimento do valor pago. Empresas que fazem entrega de produtos, devem procurar outra maneira de cumprir o prazo com o cliente. Já as empresas que enviam cobranças por meio dos Correios, devem dar a opção de outra forma de pagamento.
No caso de boletos bancários ou outras cobranças que o cliente já tenha conhecimento, a greve não isenta do pagamento. O consumidor deve entrar em contato com a empresa e se informar de outra forma de pagamento.