Ouça o áudio:
Em entrevista à Rádio Cultura na manhã desta terça-feira (1), o delegado do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Marcos Araguari de Abreu, explicou como funcionava a fraude no recolhimento do Imposto Sobre Transmissão de Bens Intervivos (ITBI), envolvendo funcionários e ex-funcionários de cartório, empresário, cidadãos e um secretário municipal.
Tratado como uma associação criminosa, Araguari explicou que a fraude na Secretaria de Tecnologia da Informação funcionava em vários níveis, de acordo com o cargo de cada envolvido. O primeiro nível com o ex-funcionário do cartório, o segundo com atuais funcionários e um terceiro nível envolvendo o empresário. Por último, os documentos eram repassados ao secretário que adulterava os documentos através do sistema da prefeitura. “Não há dúvidas da participação direta do secretário”, disse Araguari.
Foram presos no início da manhã desta terça-feira, o secretário municipal de Tecnologia da Informação, Melquisedeque Corrêa Souza, o empresário Silvio Nei da Silva, o ex-funcionário do cartório Marco Antônio Goulart da Silva, e o funcionário Nadir Nunes da Silva.