O jornalista Paulo Henrique Amorim será uma das atrações da Feira do Livro de Foz do Iguaçu deste ano. O apresentador do programa Domingo Espetacular, de Rede Record, desembarca na cidade às 15h30 de sexta-feira (11) e às 19h estará na Praça do Mitre para o lançamento do livro “O Quarto Poder, Uma Outra História”. Na feira, Amorim irá autografar livros e aproveitar a ocasião para conversar com jornalistas locais.
Antes de chegar à Foz do Iguaçu, Paulo Henrique Amorim concede uma entrevista por telefone para a Rádio Cultura. A conversa será transmitida ao vivo às 8h de sexta-feira (11) durante o Jornal da Cultura.
A 11° Feira Internacional do Livro acontece entre os dias 4 e 11 de setembro, na Praça do Mitre, no centro de Foz do Iguaçu. O homenageado deste ano será o poeta Mário Quintana. Pelo menos 40 livros deverão ser lançados este ano durante a feira.
Sobre o autor
Paulo Henrique Amorim, um dos mais influentes jornalistas brasileiros contemporâneos, ao completar 50 anos de carreira profissional atuando nos mais importantes veículos de imprensa e TV do país (Rede Globo, revista Veja, Jornal do Brasil) reúne no livro “O quarto poder – uma outra história” meio século de atividade profissional com tudo aquilo que as notícias nunca deram: o lado de dentro do jornalismo e do poder.
o Livro
“O quarto poder – uma outra história” é um livro de memórias e um livro de história: a história pouco conhecida dos meios de comunicação no Brasil desde os primórdios, no período Vargas, passando pela criação e pelo apogeu da Rede Globo, a partir do governo militar, e incluindo os bastidores de grandes momentos da história contemporânea (ditadura, período de transição, governos Sarney, Collor, FHC e PT) – além de encontros reveladores com os principais nomes da mídia e do poder que fizeram e desfizeram a história recente do país e os bastidores dos episódios mais marcantes (Plano Cruzado, Plano Collor, negociação da dívida externa, Plano Real, debate eleitoral Collor x Lula…), até os dias de hoje.
Qual era o salário do Boni no auge do seu poder na Globo? Como Roberto Marinho se relacionava com o governo de turno em Brasília (e vice-versa)? O que Paulo Francis tinha de mais ácido além de seu estilo? Quem inventou o PiG (Partido da Imprensa Golpista), Carlos Lacerda ou a Folha de S.Paulo? Os ministros da Economia eram escolhidos em Brasília ou no Rio? O modelo da mídia brasileira segue o padrão americano, europeu ou nenhuma das alternativas? É possível (ou desejável) regulá-lo (democratizá-lo)? Paulo Henrique Amorim é dono de uma memória, de um estilo e de um cabedal de informações de bastidores que, juntos, fazem de “O quarto poder – uma outra história” um livro ao mesmo tempo muito sério e nada sisudo. A história recente do país e da imprensa brasileira jamais serão as mesmas.