Quando os trabalhos de restauração de Igreja Matriz São João Batista iniciaram, em outubro de 2013, a intenção era fazer apenas uma reforma interna. Com início da obra, foi constatado que pelo menos 70% do prédio precisava ser reconstruído e o custo que estava previsto em R$ 800 mil, passou para R$ 2 milhões.
Com fundos da Diocese e doações dos fieis, a obra seguiu em ritmo acelerado. Enquanto a restauração acontecia, as missas eram celebradas em auditório montado no pátio da igreja.
Na noite de domingo (16), a Igreja foi reinaugurada. A missa de reabertura contou com a presença de centenas de fiéis ansiosos para ver a obra finalizada. A missa foi rezada pelo bispo Dom Dirceu Vegine e contou com a presença do bispo emérito, Dom Laurindo Guizzardi.
Mesmo sendo quase que totalmente reconstruída, o prédio manteve a originalidade e características arquitetônicas. O espaço interno foi ampliado e agora tem condições de acomodar 550 pessoas. A igreja voltou a ter um mezanino com capacidade para um coral de até 30 integrantes, além de nova iluminação com lustres importados.
História
Em 1922 o Bispo D. João Braga, de Curitiba, ordenou que o Padre Guilherme Maria Thiletzek viesse à região para estudar a possibilidade da criação de uma paróquia. Em 26 de setembro de 1923, o Padre Thiletzek foi nomeado como encarregado da Igreja de Foz do Iguaçu e veio a Foz com outros dois padres, de Guarapuava, instalando-se numa casa de madeira atrás da capela. O terreno já havia sido doado pela prefeitura Municipal, em 14 de dezembro de 1916, pelo então prefeito Jorge Schimmelpfeng.
Durante a Revolução Paulista, entre os anos de 1924 e 1925, muitos moradores perderam tudo. Com o fim da revolução, durante a Semana Santa de 1925, a população organizou uma missa em ação de graças pela libertação, seguida de grandes festejos, com fogos de artifício, que acabaram caindo no telhado de madeira e incendiando a igreja. Foi necessário solicitar subvenção para a construção de uma outra igreja.
Em 24 de junho de 1925 foi solenemente benta e colocada a pedra fundamental da nova matriz, que foi finalmente inaugurada em dezembro de 1952 por Dom Manoel Konner. Em 1978 foi reformada e ampliada, com as laterais atuais.