Em sessão ordinária na quinta-feira, 13, os vereadores aprovaram em 1ª discussão o parecer favorável da Comissão de Legislação, Justiça e Redação, ao projeto de Lei que amolda o Plano de Cargos e Carreiras dos professores da rede municipal de ensino em 2014.
A estruturação do quadro próprio do Magistério corresponderá aos cargos efetivos de: Professor; Professor de Educação Física; Professor de Educação Infantil e Professor de Educação Infantil Dois.
Veja o posicionamento de alguns vereadores:
Vereador Edílio Dall´Agnol (SD)
“O projeto não poderia ser aprovado, voltar pra lá e não ser cumprido. Eu queria aprovar, mais queria entender. Tivemos uma reunião, depois de falar com Fozprev buscamos o prefeito. Veio o ofício do Executivo, aumentando de 11 para 16 o repasse patronal para que isso se torne possível”, explicou;
Vereador Dilto Vitorassi (PV).
“Acho que foi uma luta que a mim me satisfaz. Quando olho para as camisas pedindo ‘plano de carreira já me lembro de um rastro de 12 anos de espera dos professores”, destacou.
O líder do Executivo na Câmara, Vereador Hermógenes de Oliveira (PMDB)
“Eu fui relator da lei 4.245 que aprovamos juntamente a vinda dinheiro do pré-sal. Houve diminuição de receita e o dinheiro do pré-sal não veio. Não acredito que o prefeito estava brincando. Quando o projeto veio com parecer contrário do Fozprev dizendo que só seria possível com aumento da alíquota, foi feita a adequação para que ele estivesse dessa forma havendo viabilidade de implantação”.
O Vereador Nilton Bobato (PCdoB),
“Eu queria ter a fé e a capacidade de comemorar duas vezes a mesma coisa. Sou muito cético em relação a esse prefeito. O Executivo vai aumentar alíquota patronal. Vai querer cobrir déficit do Fozprev vendendo terreno do município. A luta é de vocês, professores. Essa luta vai ter de continuar, sair daqui achando que a votação já significa a vitória de todo processo. Voto no projeto com muita tranquilidade. Mas para que a história não se repita é preciso que nos mantenhamos vigilantes”.
O Vereador Luiz Queiroga (DEM)
“Vamos ter de acreditar, nesse aspecto somos muito da fé. E é nesse sentido que quero aqui mencionar alguns aumentos de arrecadação: ISSQN, aumento dólar e o Executivo recebe os royalties em dólar. Se isso não acontecer ele não está brincando não só com a classe de professores, mas com a gente também. Aí teremos de parar a Câmara e ir pra rua com os professores. Os 15 Vereadores estão dando mais um crédito ao Prefeito.”
Paulo Rocha (PSB).
“Trabalho dia a dia para honrar os votos que recebi. E ressalto que nunca votei contra trabalhador. A vitória não é minha, é de vocês”, destacou o vereador.
Vereador Paulo Cesar Queiroz – Coquinho (SD).
“Inúmeras vezes vimos algumas besteiras nos cantos da cidade. Tenho a certeza de que vai acontecer. Faço aqui minha alegria de ser vereador neste momento pela luta tão esperada dos professores, mesmo que a política esteja em péssima fase”.
O Vereador Gessani da Silva (PP)
“Não conhecia o histórico de vocês. Para chegar até aqui houve toda uma conversa, luta e manifestação. É triste ainda saber que muitos professores vão embora com uma expressão na cabeça de ‘será que vai dar certo’? Repito o que tenho dito: falta gestão nesse governo”.
Vereador Zé Carlos (PMN).
“Esse projeto tem vários significados, isso é acima de tudo a organização, a luta, a persistência da categoria. Se ele não colocar em prática isso agora, aí a paciência acabou”.
O Presidente da Casa, Fernando Duso (PT), só votaria em caso de empate. Mas, foi à tribuna da Casa declinar seu voto favorável ao PL. “Se fosse possível votaria a favor do plano de carreira dos profissionais do município. Se por acaso acontecer o inesperado que é um empate, essa presidência com certeza votará a favor”.
O projeto vai ao plenário neste sábado, 15, às 11h, em 2ª discussão, se aprovado e sancionado pelo Prefeito, os efeitos na legislação serão retroativos a 1° de julho de 2015. –