O River Plate fez 3 a 0 no Tigres, um gol para cada título da Copa Libertadores que o clube conquistou, anteriormente em 1986 e 1996, e nesta quarta-feira, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, sob a chuva intensa que consagrou o melhor time sul-americano de 2015.
O River foi organizado sob o ponto de vista tático do começo ao fim, e o representante do México não foi nem sombra daquele que eliminou o Internacional, no mês passado. Na prática, desde o começo pareceu evidente que os argentinos, empurrado por formidável multidão, não perderia o tricampeonato nem por decreto de Cristina Kirchner.
O jogo começou amarrado, com muita pancadaria, tanto que o árbitro uruguaio Darío Ubríaco, visando preservar o espetáculo, distribuiu cinco cartões amarelos em menos de meia hora. Os argentinos tentavam assustar, mas esbarravam no Tigres, que se mantinha recuado, como seria de se esperar, apostando nos contra-ataques.
Na realidade, surgiram apenas duas chances de verdade, uma para cada time. Jürgen Damm desperdiçou a primeira, aos 22 minutos, vacilando no momento de chutar, e Lucas Alario aproveitou a segunda, aos 44, desviando de cabeça, à direita de Guzmán, um passe açucarado de Vangioni.
Em desvantagem, a equipe mexicana retornou para a etapa derradeira disposta a reagir, mas não tinha muita noção de como superar o adversário, pois seus atacantes erravam invariavelmente o último passe, ou pior, a única oportunidade, com Aquino. O River foi mantendo o controle do jogo com alguma facilidade, até ampliar o placar, aos 30, quando Sánchez sofreu pênalti – derrubado por Aquino – e cobrou à esquerda de Guzmán.
Já no desespero, o técnico brasileiro Ricardo Ferretti trocou o lateral Jiménez por Guerrón, para ganhar maior poder ofensivo. Pouco depois, no entanto, o zagueiro Funes Mori, também de cabeça, enfiou 3 a 0, fechando o caixão mexicano. Daí em diante, foi só festa. Ainda não foi desta vez que o México ganhou uma Copa Libertadores.
Fonte: Lance!Net