Foz do Iguaçu será palco do maior evento de agronomia do Brasil. Começa nesta terça-feira, às 19h, o XXIX CBA (Congresso Brasileiro de Agronomia), evento promovido pela CONFAEAB (Confederação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil) e organizado pela FEAPr (Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná).
Mais de dois mil engenheiros agrônomos são esperados para o evento, que será realizado no Rafain Palace Hotel & Convention Center, dos dias 4 a 7 de agosto.
Com o tema, Desafios e Oportunidades Profissionais, os profissionais da área discutirão o futuro da agropecuária no Brasil e a apresentarão alternativas viáveis seguindo uma tendência sustentável, garantido às próximas gerações um ambiente equilibrado e produtivo.
Na grade de discussões, temas bastante pertinentes ao segmento, como a importância da utilização de projetos integrados de produção nas propriedades, resistência de pragas e plantas invasoras, o futuro da biotecnologia, a infraestrutura e logística da agropecuária, aspectos legais na emissão do receituário agronômico entre outros assuntos que afetam diariamente no exercício profissional. Haverá ainda um espaço para apresentação de trabalhos técnico científicos, na forma de pôsteres, com 600 trabalhos de todo o País.
Além das conferências, palestras e apresentação de trabalhos, visitas técnicas no Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e em propriedades que fazem o uso de recursos sustentáveis para garantir e potencializar sua produção serão feitas.
Para o presidente da FEAPr e coordenador geral do CBA, engenheiro agrônomo, Luiz Antonio Lucchesi, o congresso ocorre na hora e no lugar certo. “A região Oeste do Paraná é uma das mais importantes para a agricultura brasileira e internacional, por conta da diversificação e elevada produtividade, além de oferecer produtos de qualidade hoje levados à mesa do consumidor”.
Para Lucchesi, o CBA é realizado em um momento econômico delicado para o País. Na contramão disso, surge o setor agropecuário, como esteio da economia brasileira, com grandes perspectivas, por conta da segurança da produção, viabilizada por intermédio do conhecimento agronômico sustentado pelos profissionais.
A agricultura é uma atividade que depende do clima, influenciada pelas adversidades do mercado. “O papel do agrônomo é muito importante para minimizar o risco e aumentar a lucratividade e sustentabilidade”.
Lucchesi enxerga o CBA como um fórum máximo da agronomia, com o debate de temas importantes e que vão ser um norte para a atividade nos próximos anos.
Para o engenheiro agrônomo, presidente da Confederação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil, a Confaeab e presidente do XXIX CBA, Angelo Petto Neto, desde que o primeiro congresso da categoria foi realizado, em 1935, em Piracicaba, interior de São Paulo, o evento se tornou de importância transcendental ao meio. “O CBA é um momento de discussão, troca de ideias e sobre como as novidades pertinentes ao meio, impactam no dia a dia dos profissionais. O congresso é uma oportunidade que o profissional tem de se atualizar e de se inserir. A união que faz a força da categoria e incentiva a mobilização nos momentos difíceis”, declara.
Além disso, Petto Neto ressalta que o objetivo do evento é valorizar os engenheiros agrônomos para a sociedade, uma vez que são um dos grandes responsáveis pela pujança brasileira na produção e atendimento das demandas mundiais de alimento, fibras e energia. “Os engenheiros agrônomos tem um valor indiscutível para o Brasil”.