Começou na manhã desta quarta-feira (22) a 9° edição da Operação Ágata, em 4045 km de fronteira brasileira com a Argentina, Bolívia e Paraguai. De acordo com o Ministério da Defesa, a operação pretende reduzir os crimes na faixa de fronteira terrestre, aumentando a presença do Estado.
A Operação Ágata movimenta tropas da Marinha, Exército, Força Aérea, além de Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Receita Federal. Também participam as forças estaduais Policia Militar e Civil e órgãos municipais de segurança, como Guarda Municipal. O Ministério Público Federal e Agência Brasileira de Inteligência (Abin) também apoio a ação. Estão presentes também instituições como Anvisa, Anac, Ibama, Instituto Chico Mendes, Iagro, Indea.
O comando militar de Campo Grande (MS) conduz as operações das Forças Armadas, de Foz do Iguaçu, no Paraná, até Abunã, em Rondônia. Devido a extensão, a operação chama a atenção de autoridades de outros países que devem observar os trabalhos, como os Estados Unidos, além de países europeus, asiáticos e da própria América do Sul.
Comércio
Desde que começou, em junho de 2011, a Operação Ágata é vista com desconfiança por autoridades paraguaias, que temem uma diminuição ainda maior no número de compristas que procuram o comércio da fronteira, principalmente de Cidade do Leste, com Foz do Iguaçu e Salto del Guairá, com Guaíra.
Desde o início de 2015, comerciantes de Cidade do Leste sentem a crise comercial causada pela alta do dólar ante a moeda brasileira e a crise econômica no Brasil. Desde janeiro mais de mil comércios fecharam as portas em Cidade do Leste, de acordo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho do Paraguai.
Repórter: Dante Quadra