Um pesquisa realizada pela Universidade Federal do Paraná, estima que dos cerca de 55 mil cães de Foz do Iguaçu, 8 mil sejam portadores do vírus da leishmaniose. De acordo com o médico veterinário André Doldan, chefe do Centro de Controle de Zoonozes (CCZ) Foz, muitos estão em estado assintomático e outros sintomáticos, ou seja, com a doença já perceptível.
“O cão de rua ao é o vilão, a população canina como um todo pode se infectar. É uma doença de grande relevância que precisa ser tratada”, disse o veterinário, informando que não existe tratamento para o animal doente. Os sintomas do cão com leishmaniose é o emagrecimento, feridas e unhas compridas.
A doenças é transmitida para humanos através do mosquito Palha, que se reproduz em matérias decompostos, como restos de comidas e folhas. Por isso a importância em manter os quintais e terrenos baldios limpos. O médico ressaltou ainda que o fumacê usado para combater o mosquito da dengue, não é eficaz contra o transmissor da leishmaniose, pelo tipo de ambiente em que ele reproduz.
Os medicamentos de uso humano são proibidos para tratar animais e o tratamento veterinário é ineficaz para combater o animal com leishmaniose.