Foi confirmado o primeiro caso de Leishmaniose humana em Foz do Iguaçu, Doença infecciosa causada por parasitas do gênero Leishmania, que se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo. A doença parasitária é a segunda que mais mata no mundo – apenas a malária é mais mortal.
A vítima infectada é um policial militar, morador do Campus do Iguaçu. De acordo com o chefe da 9° Regional de Saúde, Ademir Ferreira, a doença foi diagnosticada ainda em estágio inicial, e por isso o tratamento está tendo êxito, o homem passa bem. Ainda não há informações se ele foi infectado em Foz do Iguaçu, porém, segundo Ademir, o município conta com cerca de 8 mil cães portando a doença.
Comum em animais, principalmente cachorros, a transmissão para humanos ocorre pela picada de insetos vetores, os flebotomíneos, popularmente chamados de “mosquito palha” ou “cangalhinha”. Eles são pequenos, de cor clara e pousam de asas abertas. O mosquito se contamina com o sangue de pessoas e animais doentes e transmite o parasita a pessoas e animais sadios.
Sintomas:
Leishmaniose visceral: febre irregular, prolongada; anemia; indisposição; palidez da pele e ou das mucosas; falta de apetite; perda de peso; inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.
Leishmaniose cutânea: Duas a três semanas após a picada pelo flebótomo aparece uma pequena pápula (elevação da pele) avermelhada que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta. A doença também pode se manifestar como lesões inflamatórias nas mucosas do nariz ou da boca.
Tratamento
Ainda não foi desenvolvida uma vacina contra a leishmaniose visceral, que pode ser curada nos homens, mas não nos animais. Antimônios pentavalentes são, normalmente, o grupo de medicamentos de primeira linha, administrados como tratamentos de 30 dias de injeções intramusculares.