O Papa Francisco desembarcou domingo (5) em quito, no Equador, onde inicia uma visita de sete dias por três dos países mais pobres da América do Sul. Milhares de pessoas esperavam o líder da Igreja Católica, que passou de Papa Móvel aberto pelas ruas da capital equatoriana. Francisco foi recebido pelo presidente Rafael Correa, que considerou a visita uma honra. Ainda no aeroporto, Fracisco agradeceu poder voltar ao continente natal. A viagem focará a desigualdade social.
Nesta segunda-feira, Francisco viaja até a cidade Guayquil, no litoral, onde celebra uma missa aberta para cerca de um milhão de pessoas. Na terça-feira (7) o Papa viaja para a Bolívia, onde cumpre a segunda parte da visita, onde fica até quinta-feira (9). O Papa já teria pedido para mascar a folha de coca enquanto estiver na capital La Paz. A folha da planta é utilizada no país há séculos para evitar os efeitos dos 3.660 metros de altitude.
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Na sexta-feira (10), Francisco desembarca em Assunção, onde inicia uma visita de três dias pelo Paraguai, onde será acompanhado por milhares de fiéis do Brasil e da Argentina. No sábado (11), o sumo pontífice se desloca até a cidade santuário de Caacupe, à 40km de Assunção, onde reza uma missa aberta para cerca de 2 milhões de pessoas. O Papa fica em território paraguaio até o domingo (12), quando retorna ao Vaticano.
Durante os três dias, Francisco terá reuniões com autoridades políticas e civis do Paraguai. A agenda prevê um encontro com entidades assistenciais e jornalistas, além de uma possível visita a uma penitenciária de Assunção. Em Foz do Iguaçu, a 360 km da capital paraguaia, fiéis católicos preparam caravanas para acompanhar a missa no santuário de Caacupe.
Essa é a segunda visita de um a Papa ao Paraguai. A primeira vez foi em 1988, com João Paulo II. Na época, João Paulo II se encontrou com partidos de oposição ao governo do ditador Alfredo Stroessner.