Em época de festas juninas e julinas, quando as comemorações em homenagem aos santos católicos estão no auge, os cuidados na armazenagem e utilização dos fogos de artifício devem ser redobrados. Usados em festas populares para criar efeitos visuais e sonoros, estes artefatos manuseados de forma imprudente podem causar também acidentes decorrentes da explosão da pirotecnia.
Os explosivos que levam pólvora em sua composição, ou seja, uma mistura de diversos componentes inflamáveis são, em diferentes casos, sensíveis ao atrito e calor podendo entrar em combustão inesperada e causar queimaduras e até mesmo incêndios.
Por isso, o Corpo de Bombeiros de Foz do Iguaçu, através do setor de vistorias da unidade, realiza ações de fiscalização em estabelecimentos que comercializam fogos de artifícios verificando se estes locais atendem as normas de segurança contra incêndio e pânico, além de orientar na adequação dos mesmos e, em casos extremos, notifica-se o estabelecimento comercial.
Para o controle e segurança do usuário, os fogos de artifício são classificados em 4 classes conforme o potencial explosivo – A, B, C e D. Os fogos das classes A e B, são aqueles que apresentam menos poder de queima e estrondo. Já os catalogados como C e D, como rojões e outros com compostos pirotécnicos, não podem ser vendidos a menores de idade e a queima desses fogos precisa de autorização legal das autoridades competentes, que também devem aprovar a escolha do local e a hora, para queima destes fogos em caso de festa pública.
Uma vez adquiridos, alguns cuidados devem ser tomados. Quanto ao Uso: Ao manusear os fogos de artifícios não se deve ingerir bebidas alcoólicas. A atenção no trato do material é importante para evitar acidentes. O material deve estar fora do alcance das crianças. Lembrando sempre que o correto é sempre adquirir fogos de artifícios em lojas com o certificado e liberações dos órgãos competentes. N
Quanto à utilização:
É recomendável adquirir os fogos que estão equipados com bases de apoio ou suportes para serem instalados e disparados desde o chão, sempre usando extensores, suportes e luvas evitando soltar os fogos “na mão” com cuidado para não soltar embaixo de árvores ou fiações elétricas. A regra geral é ler e seguir as instruções nos rótulos das embalagens.
Quanto aos ferimentos causados pelo uso dos fogos: Geralmente, os acidentes decorrentes pela falta de cuidados com fogos de artifício são queimaduras, lacerações, amputações de dedos e rompimento de tímpano ocasionando sequelas temporárias ou permanentes. Nos casos de queimaduras, algumas medidas de primeiros socorros podem ser tomadas: deve ser feita a limpeza do local utilizando somente água corrente, realizando curativos em caso de sangramento ativo e encaminhamento a vítima ao posto de saúde. Nos casos mais grave, como a amputação, queimaduras de face ou de grande extensão, o ideal é chamar o Corpo de Bombeiros. Denúncias: Em casos em que a população souber de algum comércio irregular destes artefatos que geralmente pode por em risco a comunidade, deve-se ligar para órgãos competentes como o setor de Engenharia do Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Exército ou para a Polícia Militar e Guarda Municipal para averiguação.
Por assessoria