O presidente do Codefoz, Danilo Vendruscolo, falou, na tarde de terça-feira, 23, sobre a informação de que será prorrogado para mais 12 meses a redução da cota de compras no Paraguai. No entanto, permanece 300 dólares por mais um ano a Cota.
Segundo Vendruscolo, o motivo é que a mudança na cota deve coincidir com a implementação das lojas francas e freeshops na região. Sobre a prorrogação, o presidente ressaltou que o tempo é suficiente para trabalhar uma solução definitiva para o problema. “Não temos um posicionamento oficial, mas sabemos que o governo brasileiro esta disposto em prorrogar o projeto de redução da cota”, disse.
Danilo reforçou, ainda, que o movimento continua por parte do Codefoz, e na quarta-feira, 24, acontecerá mais uma reunião com autoridades para tratar do tema. “É preciso que se faça um estudo amplo sobre o tema para que não tenhamos surpresas na conclusão”, finalizou.
Ministro
O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, reforçou seu manifesto em apoio ao prefeito Reni Pereira sobre o aumento de 300 para 500 dólares na cota de compras no Paraguai. Segundo o ministro, a redução pode gerar impactos negativos ao turismo.
“Se diminuirmos ainda mais não iremos favorecer economicamente o país, muito menos a região trinacional. Vou chegar a Brasília e falar com as autoridades, apresentando a necessidade de mantermos os 300 ou aumentarmos para 500 dólares o valor da cota. Espero trazer, em breve, boas notícias à esse respeito”, disse Alves.
A proposta de redução da cota está prevista para entrar em vigor a partir de 1º de julho. O prefeito de Foz do Iguaçu e outras autoridades do Município já estiveram em reunião com autoridades do Paraguai e também foram até Brasília afim de discutir os impactos que seriam causados na fronteira.
A medida de redução, que também prevê a implantação dos free shops (lojas francas), será revista pela Receita Federal. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, se comprometeram a revisar a normativa.