O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) recebeu parecer favorável da Coordenação Geral de Urgência e Emergência (CGUE) do Ministério da Saúde ao atender todos os indicadores de qualidade de atendimento. A aprovação refere-se ao SAMU Fronteira, que envolve sete municípios da região e é coordenado pela central de Foz do Iguaçu.
Entre os requisitos avaliados estão o tempo que as equipes levam para atender a um chamado e a capacitação permanente dos funcionários. Desde 2013 o SAMU Fronteira mantém a qualificação, que é revertida em verbas para manutenção dos serviços. “São cerca de 200 mil reais que ajudam a manter a qualidade do serviço em Foz e em outros seis municípios da região”, garantiu o Secretário Municipal da Saúde, Charlles Bortolo.
A Portaria 1010, de Maio de 2012, obriga as Centrais de Regulação do SAMU a prestarem informações a cada seis meses. O Relatório Descritivo Analítico da Central de Regulação das Urgências contém dados como o tempo médio que a viatura leva para prestar o atendimento, cerca de 8 minutos em Foz do Iguaçu. “Esse tempo é para casos de urgência, em que o paciente corre risco de morte”, revelou o coordenador médico, Moisés dos Santos Carvalho.
Também fazem parte da avaliação: a padronização visual das viaturas, a manutenção mecânica da frota, a atualização do software de regulação médica e a manutenção do Núcleo de Educação Continuada em Urgência e Emergência, em que os funcionários passam por treinamento constante com a equipe de enfermagem.
Em Foz do Iguaçu o SAMU possui duas motolâncias e sete ambulâncias, sendo duas de suporte avançado (UTI). A equipe também coordena os atendimentos em outros seis municípios da região: Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Medianeira, Missal, Matelândia e Itaipulândia, cidades que juntas têm seis viaturas.
“Os repasses financeiros são feitos de acordo com o número e o tipo de viaturas”, disse Carvalho. “Ambulâncias com UTI, por exemplo, recebem R$ 48 mil pela Portaria de Qualificação”, completou.
Por mês o SAMU Fronteira realiza aproximadamente 2,5 mil atendimentos. O serviço é mantido por meio de parceria. O Governo Federal é responsável por 50% dos gastos, e o Estado e o Município dividem a outra metade. “A verba da Portaria de Qualificação ajuda a custear o SAMU já que são os municípios que pagam com as despesas quando são necessários mais investimentos”, disse o prefeito Reni Pereira. Os repasses municipais, estaduais e federais somam cerca de R$ 500 mil mensais.
Com PMFI