Por IJE
O 10º Festival de Turismo das Cataratas, que durante dois dias – quinta e sexta-feira (19) – reuniu milhares de pessoas no Rafain Palace Hotel & Convention Center, em Foz do Iguaçu, foi “a edição mais representativa e de maior repercussão dos últimos anos”, avalia Gilmar Piolla, superintendente de Comunicação Social da Itaipu e presidente do Fundo Iguaçu. “O festival é a prova de vitalidade do nosso destino”, completa.
Ainda sem os números finais, mas pela experiência de dez anos à frente do evento, o organizador do festival, Paulo Angeli, prevê que devem ter sido batidos todos os recordes, de público e de negócios. E já aproveita para divulgar a data da 11ª edição, em 2016: será entre os dias 15 e 17 de junho e terá foco ainda maior na questão socioambiental e em e-marketing (internet e redes sociais), que já tiveram destaque este ano.
Destaque
O Festival de Turismo, segundo Piolla, contribuiu para que Foz do Iguaçu ficasse em evidência toda esta semana. Na terça-feira, durante a 15ª Reunião de Ministros de Turismo do Mercosul (incluindo o Chile), que teve também a participação do presidente da Embratur, Vinícius Lummertz, a cidade pôde apresentar e reivindicar apoio a uma série de projetos, inclusive o Beira Foz, que deverá ganhar a adesão de Paraguai e Argentina. Com seus eventos paralelos e complementares, o Festival de Turismo trouxe a Foz a maioria dos secretários de Turismo estaduais e também das capitais, além de presidentes das entidades representativas do turismo no Brasil e no Paraná. E, pela primeira vez em muitos anos, o festival foi aberto pelo ministro do Turismo, Henrique Alves, que “abraçou as causas de Foz do Iguaçu”, diz Piolla. A solenidade contou ainda com a ministra de Turismo do Paraguai e o presidente da Embratur, entre outras autoridades.
O ministro Henrique Alves voltou a Brasília, na quinta-feira (18), não só disposto a lutar para que seja mantida a cota de US$ 300 para compras de brasileiros no exterior, por via terrestre, como ainda disse que vai defender a reivindicação apresentada por Foz, de que a cota seja ampliada para US$ 500. Ele reconheceu que o turismo de compras é importante e que a redução da cota, como pretende o governo federal – diminuiria para US$ 150 – não trará qualquer benefício ao país e ainda poderá prejudicar Foz do Iguaçu e a região de fronteira.
Em discurso para centenas de pessoas que participaram da abertura do Festival de Turismo, no Hotel Recanto Cataratas, Henrique Alves também prometeu que, quando for aprovado o projeto de criação de áreas especiais de interesse turístico, a região de Foz do Iguaçu será a primeira beneficiada. O projeto do Ministério do Turismo, que será enviado ao Congresso Nacional, prevê para essas áreas especiais, conforme disse o ministro, “uma legislação tributária mais simples, menos preconceituosa, menos distorcida, com um licenciamento ambiental mais claro e com mais segurança jurídica para o investidor”.
Diferença
Paulo Angeli lembra que, antes de ser criado o Festival de Turismo, os empresários de Foz do Iguaçu se reuniram e participavam de eventos em outros destinos, levando debaixo do braço materiais de promoção da cidade. “O evento reverteu isso. Hoje, nós trazemos os agentes de viagens para cá”, diz. E Piolla confirma: “O Festival de Turismo é a prova de vitalidade do nosso destino”.
A edição deste ano teve mais de 30 eventos. A Feira do Turismo, âncora do festival, contou com mais de 600 expositores, em 216 estandes espalhados por uma área de 15 mil m². Entre os expositores, havia desde operadores de turismo, empresas aéreas, meios de hospedagem e de gastronomia, até destinos e atrativos turísticos (todos os de Foz do Iguaçu estavam representados).
O Festival de Turismo é organizado pela De Angeli Feiras & Eventos, com o apoio do Ministério do Turismo, Paraná Turismo, Itaipu Binacional, Sebrae Nacional, Fecomércio Paraná e Fundo Iguaçu.