Claudemir Sturion é o novo treinador do Foz

A diretoria do Foz do Iguaçu Futebol Clube anunciou nesta terça-feira (2) o técnico que irá comandar o time na Série D do Brasileirão, e ainda alguns jogadores que estiveram no elenco na primeira divisão.

o Presidente Arif Osmann anunciou a renovação dos contratos do goleiro Edson Bastos, os laterais esquerdos Carlão e Rafinha, os volantes Cicero , Bahia e Perini, e os atacantes Pequi e Baiano.

O técnico é um velho conhecido da torcida iguaçuense. Claudemir Sturion chega ao Azulão da Fronteira para sua quarta passagem no time, e com uma chance de apagar uma passagem não tão positiva. Apesar de ter sido vice-campeão com o Maringá em 2014, no Foz o aproveitamento não chega a 50%.

No total, nas três passagens anteriores pelo time da fronteira, Sturion possui 49,5% de aproveitamento, com 16 vitórias, 7 empates e 14 derrotas, em 37 jogos oficiais.

A primeira passagem de Claudemir Sturion ocorreu na Divisão de Acesso do Paranaense de 2007, e na maior parte do campeonato esteve suspenso, sem poder ficar à beira do gramado. Mesmo assim, treinou o time durante toda a campanha, encerrada com o terceiro lugar e sem o Acesso. Em 20 jogos, foram 9 vitórias, 3 empates e 8 derrotas. Foi a única competição em que treinou o Foz do começo ao fim.

Em 2008, assumiu o Foz na segunda edição da Copa Paraná. Disputou o título do primeiro turno até a última rodada com o Londrina, mas deixou escapar no Estádio do Café ao perder por 3 a 2, quando um empate já bastaria. Na partida seguinte, contra o Nacional de Rolândia pela primeira rodada do segundo turno, foi demitido após perder em casa, de virada, e na ocasião saiu criticando a diretoria. Na Copa Paraná foram 4 vitórias, 2 empates e 3 derrotas.

Só voltaria a treinar o Foz FC novamente seis anos depois, em 2014, mas seu nome não foi esquecido em anos anteriores. Em 2010 chegou a ser anunciado, mas dias depois acertou contrato com o Arapongas, subindo o time para a Primeira Divisão. No ano seguinte, em 2011, foi o pivô da saída de Pedro Caçapa, que alegou se sentir ameaçado com a presença de Sturion, mesmo sendo no cargo de gerente de futebol. Voltar a treinar mesmo, só em 2014, no lugar de Ivair Cenci, e ainda emprestado pelo Maringá, já que havia renovado contrato com o time do Noroeste, mas foi liberado para terminar a campanha da Divisão de Acesso. Assumiu o Foz em segundo lugar no Hexagonal Final, mas depois de oito jogos, três vitórias, dois empates e outras três derrotas, deixou o time em terceiro lugar, e não fosse pela desistência do Arapongas, não teria subido à elite do estadual.

Apesar dos números, o presidente do Foz FC parece não se importar quando o assunto é dar mais um voto de confiança. “É um técnico experiente, competente , que já trabalhou conosco em algumas oportunidades e que conhece a paixão de nossa torcida”, avalia Arif Osman. Resta ao torcedor, também dar esse voto e acreditar na equipe.

Fonte: Redação em Campo/Bruno Zanette

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