Na sexta-feira, 29, em Foz do Iguaçu servidores estaduais e federais, estudantes e trabalhadores de várias categorias realizaram o ato público em defesa dos direitos trabalhistas;
A manifestação, organizada por diversos sindicatos e organizações sociais, integra o dia nacional de paralisações em defesa dos direitos trabalhistas. A mobilização é contrária ao Projeto de Lei 4.330, que institui a terceirização/precarização do emprego e também pede o veto presidencial às medidas provisórias 664 e 665 que mudam as regras para a concessão do auxílio-doença e da pensão porte e restringem o acesso ao abono salarial (PIS) e ao seguro-desemprego.
Para o representante do Sindicato dos Servidores da Socioeducação do Paraná (Sindsec), Marcelo Bressam, o governo estadual está promovendo o desmonte dos serviços públicos.
“O governador Beto Richa deixa nega os direitos dos servidores, mas gasta milhões em propaganda nos grandes meios de comunicação, para tentar colocar a população contra o funcionalismo”, disse.
Para o membro do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público (Sinditest/PR), o ato é em solidariedade aos educadores do Paraná que estão em greve. “Precisamos lembrar que para termos uma Pátria Educadora é preciso que o governo faça os investimentos necessários na educação e respeite os servidores”, afirmou.
O ato em defesa dos direitos trabalhistas foi organizado pelos seguintes sindicatos: APP-Sindicato/Foz, Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Paraná (Sindijus),Sindicato dos Agentes Penitenciários no Paraná (Sindarspen), Sindicato Estadual dos servidores Públicos da Agricultura e Meio Ambiente (Sindseab), Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Superior do Oeste do Paraná (Sinteoeste), Sindicato dos Servidores da Socioeducação do Paraná (Sindsec), Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau (Sinjuspar), Sindicato dos Servidores da Justiça Federal e Eleitoral do Paraná.
Também participaram da mobilização o Movimento Universidade Popular (MUP), Diretório Central dos Estudantes da Unioeste/Foz (DCE), Centro de Direitos Humanos e Memória Popular (CDHMP), estudantes da Unila e das escolas estaduais.
Com assessoria