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Trabalhadores do turismo de Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú fecharam na manhã desta quinta-feira (28) a Ponte Internacional Tancredo Neves, na fronteira entre Brasil e Argentina. Os motoristas, guias de turismo e empresários do setor, são contrários ao setor de Migração argentino que decidiu cobrar uma taxa de migração dos veículos de turismo que utilizam o corredor especial na aduana argentina.
O trânsito na fronteira foi interrompido às 9h e deveria durar apenas 20 minutos. Com a adesão da classe, os organizadores do manifesto decidiram permanecer em meio a ponte até o meio dia desta quinta-feira. Uma fila de veículos se formou entre as duas aduanas e os carros foram liberados intermitentemente. Alguns motoristas informaram que estavam levando pessoas ao Aeroporto de Puerto Iguazú e a manifestação poderia causar transtorno aos passageiros.
Um acordo assinado pelos dois governos em 2002, criou o corredor turístico que facilita o acesso de carros de turismo e taxistas brasileiros e argentinos na aduana do país vizinho. Mesmo com a permissão, a taxa nunca havia sido cobrada. Com a mudança da diretoria da Migração neste ano, veio a informação que a taxa seria aplicada para quem trabalha entre a fronteira.
O valor do documento, anual, seria de mil pesos para ônibus, 750 pesos para vans e 500 pesos para veículos pequenos. Os empresários ressaltam que o valor parece pequeno, mas se somado a uma frota de veículos de uma única empresa, a taxa pode influenciar no valor cobrado ao cliente.