Na segunda-feira, 18, foi dada a largada para a programação de aniversário dos 25 anos do Siate. A Câmara Municipal de Curitiba prestou uma homenagem simbólica aos profissionais que ajudaram a construir o serviço no Estado. Na próxima semana, uma série de atividades está programada para marcar as comemorações em Curitiba. Entre as ações está um curso de atendimento a múltiplas vítimas, simulações de atendimento e exposição do trabalho do Siate ao público.
De 1990 pra cá, mais de 300 mil ocorrências de diversas naturezas já foram atendidas pelo Siate em Curitiba e na Região Metropolitana. Isso representa uma média de 60 atendimentos por dia, número que praticamente dobra durante os fins de semana. Quase 70% dos atendimentos dizem respeito a acidentes de trânsito.
História
O processo de criação do Siate teve início em 1989, quando o Governo do Estado criou uma comissão responsável pela implantação de um projeto-piloto em Curitiba, com a parceria da prefeitura. Ao longo de um ano e meio, a equipe elaborou todos os protocolos e fluxos de atendimento com o apoio de uma equipe de consultores de Cleveland, no estado de Ohio, nos Estados Unidos.
Antes disso, não havia nenhuma estrutura pública especializada neste tipo de assistência. Quem precisava ser resgatado e encaminhado para a rede hospitalar após uma queda com múltiplas fraturas, por exemplo, tinha que ser transportado por conta própria e sem qualquer medida de primeiros socorros.
Após um ano de testes, a frota do Siate ganhou seu primeiro veículo, a chamada Auto-Ambulância nº 3. O modelo era uma versão modificada da ambulância F-1000, com mangueiras de oxigênio, novo dimensionamento elétrico e parte do mobiliário das ambulâncias convencionais fabricadas em outros lugares do mundo. No mesmo período, a comissão do Siate realizou diversos treinamentos com as equipes de socorristas e organizou todo o fluxo de atendimento que seria utilizado.
De acordo com o diretor da Rede Paraná Urgência e um dos primeiros médicos do Siate, Vinícius Filipak, o serviço preencheu uma lacuna no atendimento pré-hospitalar e melhorou as condições de socorro às vítimas. “Em casos de urgência e emergência, cada minuto é decisivo para se salvar uma vida. Além de aumentar as chances de sobrevivência do paciente, o socorro imediato e eficiente reduz o risco de sequelas e ainda diminui o tempo de recuperação da vítima”, informou.
Fotos de AEN