A polêmica sobre a cobrança de uma taxa para a entrada de veículos pela aduana argentina da Ponte Internacional Tancredo Neves, foi explicada nesta quinta-feira pelo chefe de Migração de Puerto Iguazú, Sérgio Rios. Segundo ele, um acordo entre Brasil e Argentina criou uma fila exclusiva para que veículos de turismo façam a entrada e saída do país de maneira mais rápida. Para isso, vans e ônibus de turismo de Foz do Iguaçu pagam uma taxa anual, entre 500 e mil pesos, dependendo o número de lugares do veículo.
A mudança, de acordo com Rios, é a cobrança de uma taxa para que táxis também possam utilizar o corredor exclusivo para veículos que trabalham com turismo. Rios informou ainda, que veículos de passeio ou de turismo que escolham a fila normal, não pagam nenhuma taxa.
O presidente do Comtur, Licério Santos, informou que existe uma lei para a cobrança dessa taxa, mas que até março não era cobrada devido um acordo entre os dois países. Com uma mudança na direção da aduana de Puerto Iguazú, a cobrança começou a ser realizada para o uso da fila exclusiva. O chefe da aduana argentina informou que 95% dos veículos de turismo já pagaram a taxa.