O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz, Codefoz, debateu a construção do Mercado Municipal na cidade. A proposta é criar um equipamento urbano como espaço de convivência regional permanente para a comunidade, dando visibilidade às diferentes etnias que convivem em paz na região e na cidade.
O debate girou em torno do projeto arquitetônico e do potencial econômico e foi conduzido por João José Passini, consultor da Itaipu Binacional e da Fundação Parque Tecnológico Itaipu. Segundo ele, a ideia é unirabastecimento, integração cultural e social, gastronomia, produtos regionais, artesanato e turismo.
“É um equipamento urbano, um espaço de convivência que tenha a alma na cidade, no qual a população de Foz do Iguaçu se enxergue nele. O mercado tem como foco atender a comunidade iguaçuense e da região. Obviamente passará a ser um atrativo turístico pelo formato proposto”, afirmou Passini.
Estrutura
Serão cerca de 130 lojas, entre hortifrutigranjeiros, açougue, peixaria, laticínios e frios, empório, bebidas, mercearia, temática, étnica, quiosque e restaurante. O terreno possui 10.450 m² (24.722 m² de área construída em dois andares e subsolo) e previsão de 528 vagas de estacionamento. A projeção é gerar dois mil empregos diretos e indiretos. O investimento previsto é de R$ 46 milhões.
Um dos pontos altos do empreendimento é a sua localização. Ele funcionará na sede do antigo DRM (Departamento de Serviços e Manutenção), na José Maria de Brito com Rua Di Cavalcanti, no Jardim das Nações. Ou seja, com facilidade de acesso para consumidores locais, regionais e turistas. Sua instalação deve desenvolver o bairro e seu entorno, tanto no aspecto urbano, comercial e residencial.
O mercado municipal também deve ser sustentável, com eficiência energética, utilizando para isso várias plataformas para economizar e gerar energia. Entre as ferramentas pensadas está o aproveitamento da água captada da chuva, iluminação solar, transformação de resíduos orgânicos em biogás e mantas térmicas verdes para diminuir o calor.