O Hospital Municipal Padre Germano Lauck, por meio do setor do Serviço de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar (SECIH), ofereceu capacitação em epidemiologia, diagnóstico e manejo clínico sobre a dengue e febre Chikungunya.
A atividade foi direcionada ao Corpo Clínico e Enfermagem do Hospital Municipal e realizada no auditório da instituição, nessa terça-feira (31), durante toda a manhã.
As orientações ficaram sob a responsabilidade da médica infectologista Conceição Brasil, da Fundação Municipal de Saúde, onde foram abordados os aspectos clínicos das infecções para o diagnóstico diferencial das doenças, seu manejo clínico e o acolhimento a esses pacientes.
De acordo com a especialista na área de infectologia, “a capacitação de médicos e equipe de Enfermagem, faz parte da estratégia de enfrentamento dessas doenças, seguindo todas as recomendações do Ministério da Saúde”.
A médica explicou a importância dessa qualificação, para que, diante de um caso suspeito, o paciente possa receber o tratamento adequado e diferencial.
A iniciativa é uma rotina do SECIH, no que tange a atualização dos colaboradores da instituição. Por isso, o fortalecimento com mais essa capacitação.
Conhecendo as doenças – A febre Chikungunya é uma doença causada por vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os principais vetores. Os sintomas da doença são: febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema e costumam durar de três a 10 dias. A letalidade da Chikungunya é rara, sendo menos frequente que nos casos de dengue.
Já a dengue é caracterizada pela febre alta (39º a 40º), de início repentino, associada à dor de cabeça, prostração, dores musculares, nas juntas, atrás dos olhos, vermelhidão no corpo (exantema) e coceira, podendo ser seguidos de prostração e fraqueza durante algumas semanas.
Nas duas doenças, os sintomas são tratados com medicação para a febre e não é recomendado usar o ácido acetilsalicílico (AAS) devido ao risco de hemorragia. Recomenda‐se repouso absoluto ao paciente, que deve beber líquidos em abundância.
Para evitar a transmissão do vírus, é fundamental que as pessoas reforcem as ações de eliminação dos criadouros dos mosquitos. As medidas são as mesmas para o controle da dengue, ou seja, verificar se a caixa d ́água está bem fechada; não acumular vasilhames no quintal; verificar se as calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos dos vasos de plantas, entre outras iniciativas deste tipo.
Com assessoria