Na manhã de terça-feira, 24, o presidente da Fundação Cultural, Adailton Avelino, juntamente com a diretora de Cultura, Arinha Rocha, se reuniu com o prefeito Reni Pereira e a vice prefeita Inove Barafaldi, para tratar da Lei 1.500/92, que reformula a legislação de tombamento para prédios históricos e cria o inventário do patrimônio imaterial. Participaram da reunião também o o presidente do Conselho Municipal de Políticas Culturais, Paulo Bogler, representantes do Conselho e da Unila.
O Conselho de Cultura entende que, é necessário valorizar a cidade de Foz do Iguaçu como centro histórico, por todos os acontecimentos culturais que marcaram o Município em 100 anos. Uma das intenções, é a possibilidade de criação de um museu histórico ou um corredor histórico, onde turistas e a população de Foz, possam usufruir de um espaço que mostre as passagens culturais, e, sobretudo, um espaço de memória à disposição no centro da cidade. A Lei do Patrimônio, de 1992, já foi reformulada pelo Conselho e estende a abrangência, que hoje trata somente do tombamento de bens edificados. Deve agora ser aprovada com o novo texto.
Prestação de Contas
Durante a reunião, o presidente da Fundação Cultural apresentou um relatório das atividades realizadas em 2014 e, projetos culturais a serem implantados no Município no decorrer deste ano, como o Natal das Cataratas, que deve começar a ser organizado ainda neste semestre. A segunda reunião está marcada para o próximo dia 06, na Fundação Cultural para formação de uma comissão organizadora.
Incentivo a cultura
Durante a reunião, também foi discutida a necessidade de revisão da lei de Incentivo à Cultura. O Conselho entende a necessidade de ampliar os artigos da lei, fomentando a geração de novas políticas culturais na cidade.
Para o prefeito, é um momento de reconhecimento histórico da cidade. “Vivemos um ano histórico, pelo centenário de Foz do Iguaçu, e devemos até por conta disto, reconhecer a cultura do Município. Essa nova lei, que reformula a antiga lei do tombamento, vem para consolidar o patrimônio histórico, tanto material como imaterial, atendendo a demanda dos segmentos culturais da cidade. Devemos sim, analisar a lei, viabilizar a aprovação dela, assim como devemos estudar a lei do fundo municipal de incentivo à cultura, que já existe, mas não está atendendo, corretamente, ao que o Município necessita e pode oferecer”, destacou Reni Pereira.