Após assembleias realizadas na noite de terça-feira (17) em Curitiba, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu, funcionários dos Correios decidiram paralisar os trabalhos por 48 horas.
A nível estadual, o Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR) pede a volta do adicional dos Operadores de Triagem e Transbordo dos Centros de Distribuição Domiciliária; fim da sobrecarga de trabalho, solução para a falta de climatização no Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas de Londrina; contratação de funcionários; continuidade do Postal Saúde.
Os funcionários ainda pedem que a entrega das correspondências aconteça no período da manhã, além de instalação de porta giratória nas agências, segurança armada, fim do contrato temporário, fim do pagamento das multas do Sedex pelos carteiros; e não pagamento da reciclagem decorrente de multas de trânsito e o fim da atribuição dos pontos na carteira dos trabalhadores.
A nível nacional, os trabalhadores dos Correios pedem o cumprimento do acordo coletivo da categoria, como a que prevê que os Correios se responsabilizem pelo salário dos trabalhadores afastado no período em que o INSS ainda não houve assumido o pagamento; o pagamento de seguro de vida para carteiro e atendente; e a manutenção de direitos previstos no plano de saúde.
Justiça
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que os Sindicatos mantenham pelo menos 80% do efetivo em cada uma das unidades localizadas nas bases de atuação e que não empeçam livre trânsito de bens, pessoas e carga postal.