Desde o fim do horário brasileiro de verão, no dia 22 de fevereiro, Brasil, Paraguai e Argentina estão com os ponteiros dos relógios iguais. Para os moradores da fronteira, o horário igual facilita a vida de quem passa entre um país e outro diariamente. O mesmo horário também facilita o cronograma de trabalho dos funcionários da hidrelétrica de Itaipu Binacional, que se divide entre Brasil e Paraguai.
Mas a partir da próxima semana os relógios da fronteira voltam a ter uma hora de diferença. A partir de domingo (22), termina no Paraguai o horário de verão e o país fica uma hora antes em relação ao Brasil. Ou seja, quando no Brasil já for meia noite, no país vizinho ainda serão 23 horas.
Diferente do Brasil, que a mudança de horário acontece através de uma Lei Federal, no Paraguai a decisão da mudança de horário é baseada em estudos da Agência Nacional de Eletricidade (Ande), que leva em consideração os picos de consumo do sistema elétrico. O horário normal ficará em vigor até o primeiro domingo de outubro.
A justificativa é de que a medida busca aproveitar ao máximo a luz do dia e diminuir o consumo de energia elétrica. Um dos objetivos é que as atividades comerciais terminem com o pôr do sol, não aumentando a demanda energética no horário de pico.