Representantes da Unioeste suspenderam a greve que impediu o início das aulas em 2015. Os setores administrativos já retomaram as atividades e as aulas deverão ser iniciadas na próxima semana. Em outras universidades estaduais, entre elas na Universidade Estadual de Londrina (UEL), até ontem à noite a greve dos professores era mantida.
Durante videoconferência entre os dirigentes do campus da Unioeste, marcada para a manhã de sexta-feira (13) será definido o calendário acadêmico e reposição dos 13 dias de paralisação que deverá ocorrer nos meses de julho e dezembro.
A diretora do campus da universidade em Foz do Iguaçu disse, mais cedo, que os agentes universitários e docentes da Unioeste decidiram dar “um voto de confiança ao governador”, mas que permanecem em estado de greve. Entre os compromissos do governa está o pagamento do terço de férias até o final do mês de março.
Para a diretora, ainda que a questão da previdência tenha sido um dos principais pontos da pauta de reivindicação dos grevistas, a maior conquista do movimento foi a revogação do decreto que discutia a autonomia das instituições que ela considera o “primeiro passo para a privatização”.
Segundo a diretora a proposta de autonomia tornaria inviável a manutenção do campus de Foz do Iguaçu. “Nosso movimento é uma briga pela educação”, finaliza.