Fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais, aprovado em primeiro turno no Senado, não tem apoio unânime na Comissão de Reforma Política da Câmara Federal. Os representantes de partidos médios e pequenos temem reflexos na renovação de parlamentares nas Casas Legislativas.
O texto aprovado no Senado muda a Constituição para impedir coligações de partidos nas eleições proporcionais, ou seja, para a escolha de deputados federais e estaduais e de vereadores. As coligações seriam admitidas apenas nas eleições majoritárias, que elegem presidentes da República, governadores, prefeitos e senadores.
A proposta ainda vai passar por um segundo turno de votação no Senado antes de ser encaminhada à Câmara. Por se tratar de Proposta de Emenda à Constituição, o texto só será promulgado após dois turnos de votação e aprovação nas duas Casas.