A direção da APP-Sindicato publicou nota no site da entidade avaliando as implicações da decisão do Desembargador Luiz Mateus de Lima do Tribunal de Justiça do Paraná que determinou o retorno imediato dos professores as salas de aula. A entidade foi notificada na sexta-feira (6). Ainda no período da manhã desta segunda-feira (9) uma assembleia em Curitiba decide os rumos do movimento.
Durante a assembleia será avaliado o texto da carta-compromisso com 17 pontos que fazem parte da pauta de greve. O documento foi elaborado entre integrantes do comando estadual de greve, direção estadual da APP-Sindicato e representantes do governo do Estado durante reunião no Tribunal de Justiça do Paraná mediada pelo Desembargador Luiz Mateus de Lima.
Caso seja aprovado pela assembleia o documento segue para homologação no Tribunal de Justiça. Porém, se a assembleia decidir pela continuidade da greve, a APP ressalta que haverá o recurso na ação. Por outro lado, se a categoria optar por suspender a paralisação, a falta desta segunda-feira será negociada, assim como a possibilidade de reposição assim como os demais dias parados.
Segundo o sindicato quem não comparecer ao trabalho poderá sofrer o lançamento de falta injustificada, acarretando, como possíveis consequências não pagamento de salário, trava em promoções, caracterização de abandono de trabalho, entre outras sanções.
A nota da APP alerta ainda que a decisão judicial impôs multa de R$ 20 mil por dia, na hipótese de descumprimento. Este valor seria devido pela entidade. Porém, a entidade destaca que em ações similares há registros da extensão da condenação de pagamento da multa a dirigentes sindicais e a grevistas.