Os educadores em greve realizam ato público em frente ao Núcleo Regional de Educação (NRE), em Foz do Iguaçu, nesta quinta-feira (19), às 16 horas. A concentração da categoria será a partir das 14:30 horas, na Praça do Mitre.
A manifestação é mais uma iniciativa de pressão para que o Governo do Estado atenda as reivindicações defendidas na pauta que deflagrou a paralisação das escolas paranaenses. Nas nove cidades que integram o Núcleo Sindical de Foz do Iguaçu da APP-Sindicato, a greve conta com a adesão total dos educadores e os estabelecimentos de ensino estão todos sem aula.
A manifestação dos trabalhadores da educação será realizada no período em que acontece a reunião entre a direção do sindicato e representantes do governo, em Curitiba. Na mesma data e horário, estão previstos protestos em centenas de cidade do Paraná.
“Estamos convidando a nossa categoria e também os estudantes, pais e toda a população para participar deste ato. A greve é em defesa da escola pública e, portanto, uma luta de toda a sociedade”, informa Fabiano Severino, presidente da APP-Sindicato/Foz.
O dirigente sindical explica que a paralisação é necessária para reverter as medidas adotadas pelo Governo do Estado, que trouxeram problemas no funcionamento das escolas. O atual quadro apresenta grande parte dos estabelecimentos e ensino sem condições de iniciar o ano letivo por carência de educadores e funcionários, pela precariedade nas instalações ou até mesmo devido à falta de materiais básicos.
“As nossas principais reivindicações são para acabar com a superlotação das salas de aulas, pela volta de programas educacionais extintos pelo governo e para o imediato repasse dos recursos necessários para que as escolas possam fazer melhorias na infraestrutura e garantir condições melhores para a frequência dos estudantes e trabalhadores”, enfatiza Fabiano Severino.
Além disso, o sindicato exige a contratação de todos os servidores aprovados em concurso e a recontratação dos funcionários de escolas, demitidos recentemente pelo governador Beto Richa. Os trabalhadores em educação também reivindicam o pagamento dos salários atrasados, como é caso dos professores das instituições conveniadas. O governo ainda deve o pagamento de promoções e progressões, o terço constitucional de férias e as rescisões contratuais dos servidores demitidos em dezembro.
Assessoria