Em reunião com empresários e autoridades de Foz do Iguaçu e Cidade do Leste, o presidente do Conselho Desenvolvimento Social e Econômico de Foz do Iguaçu (Codefoz), Danilo Vendrusculo, descartou a possibilidade da utilização de balsas para o transporte de veículos entre os dois países durante a reforma da Ponte Internacional da Amizade.
Segundo Vendrúsculo, um estudo constatou que a utilização de balsas como alternativa de transporte não é viável neste momento, mas que pode ser uma alternativa turística para o futuro. O encontro aconteceu na prefeitura de Cidade do Leste, com a presença da prefeita Sandra Zacarias.
“O estudo mostrou que o tempo para passar com a balsa, seria maior que o tempo para cruzar a ponte atualmente com as obras, além de o serviço ter um custo, enquanto pela ponte é gratuito”, disse Vendrúsculo.
Sobre o cronograma das obras na ponte, o presidente do Codefoz disse que o projeto inicial era de quatro meses para a entrega da pista de rodagem, mas que o tempo deverá ser reduzido e liberado antes do previsto.
Redução da cota
Ainda durante a reunião as autoridades bilaterais discutiram a intenção do governo brasileiro em reduzir a cota de compras de USD 300 para USD 150. Para tentar reverter a decisão, o Codefoz fará um documento único entre Paraguai e Brasil, na tentativa de encontrar uma única proposta em defesa de uma cota de USD 500.
“Entendemos que isso é benéfico para toda a região e trará desenvolvimento e emprego. Estamos em acordo e não queremos a cota de USD 150, nem no Brasil, nem no Paraguai. Os que compram em Cidade do Leste, também gastam em Foz do Iguaçu e isso é isso é benéfico para as duas economias”, disse.
Com informações, Diário Vanguardia