A última sessão ordinária do mês, realizada nesta quarta-feira (11) na Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu, contou com o plenário lotado de profissionais da educação que manifestaram repúdio ao pacote de medidas enviadas pelo Governo do Estado para análise dos Deputados Estaduais na Assembleia Legislativa. O integrante da APP – Sindicato, que está em Foz acompanhando a mobilização, utilizou a tribuna da Câmara para esclarecer algumas dúvidas dos vereadores e ao mesmo tempo deixar registrado o sinal de protesto da categoria em diversos pontos das alterações propostas pelo Governo Beto Richa.
Durante a discussão dos assuntos em pauta, dois projetos foram debatidos pelos vereadores. A adequação da Lei da Ficha Limpa Municipal e a derrubada do veto do Executivo ao Projeto que permite reversão de casas populares ao município foram amplamente discutidos. Um requerimento que solicita maior segurança aos conselheiros tutelares também ganhou a atenção dos parlamentares.
O Requerimento (36/2015) que traz à tona a situação de vulnerabilidade dos conselheiros tutelares, de autoria do Vereador Gessani da Silva (PP), está solicitando informações do Coronel Mauro Alves Pinto, Comandante do 14º Batalhão de Polícia Militar, sobre a viabilidade de adoção de medidas que garantam a segurança dos conselheiros tutelares de Foz do Iguaçu.
O Conselheiro Paulo Batista, do Conselho Tutelar II (norte), afirmou que a entidade tem o apoio da Guarda Municipal, mas pedem maior segurança aos profissionais e um apoio maior da Polícia Militar. “Passamos por várias situações que nos coloca em risco, já tivemos caso de conselheiro agredido, outro que teve o carro quebrado e alguns casos, também, de pessoas que vão à sede do Conselho portando arma, e a gente não tem o preparo e nem o poder para se defender nestes momentos”, destacou o conselheiro.
Fonte: CMFI