Policiais paraguaios flagraram na tarde de quinta-feira (5) um arsenal de guerra em uma casa do condomínio residencial Paraná Country Club, em Hernandárias, no Paraguai. As investigações começaram a cerca de um mês. No local foram encontrados dez fuzis, uma metralhadora francesa do ano de 1932, um rifle com mira telescópica, duas granadas, cartuchos de granadas, munições, 17 revólveres, quatro pistolas, um morteiro descarregado, além de 10 mil dólares em dinheiro.
Durante a operação foram detidos Sergio Wilfrido Vázquez Apestegui, que se apresentou como dono das armas e José Marcelo Rivarola Gimenez. As autoridades suspeitam que eles tenham usado documentação falsa. Primeiramente, havia a suspeita da participação de brasileiros, o que não foi confirmado até o momento.
Apestegui confessou a propriedade do armamento, mas explicou que servem apenas para coleção e que possui a documentação. As autoridades paraguaias informaram que a figura do colecionador não existe, uma vez que as armas são de uso exclusivo das Forças Armadas. O suspeito informou ainda, que 90% das armas antigas não funcionam, como por exemplo, o morteiro, que foi presente de amigos e está desativado. “Sem perigo a ninguém”, disse o homem.
O comissário da Polícia Nacional do Paraguai, Abel Cañete, disse que a Lei de porte de armas não contempla essas armas que passam o limite do calibre para uso particular, que é de 38. Cañete informou que o dono das armas não está registrado como comerciante, para que possa vender as armas. “A informação constatada durante a investigação foi movimentos suspeitos de cidadãos estrangeiros que chegavam constantemente na residência”, disse o comissário.
Ajuda brasileira
Através do grupo Bi-Partite de Informação, pelo App WhatsApp, policiais do Grupo de Diligência Especiais da Polícia Civil de Foz do Iguaçu, foram convidados para auxiliar na ação, tendo em vista que os suspeitos poderiam ser de nacionalidade brasileira.
Fonte: Diário Vanguardia
Fotos: 6°SDP