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O programa Contraponto, de quarta-feira (21), debateu os problemas de trânsito da Ponte Internacional da Amizade, que se agravaram com a interrupção de uma das pistas para reforma. Empresários de Foz do Iguaçu e Cidade do Leste expuseram os problemas e deram sugestões.
O empresário Armando Nasser, proprietário da Loja Sax, em Cidade do Leste, reclamou que não houve planejamento para o trânsito da Ponte da Amizade durante o período de reforma da pista. Para ele, a obra deveria ser interrompida até que uma solução seja encontrada. “Asfartar o que foi feito rapidamente, sentar e achar uma maneira. Todos nós queremos a reforma da ponte”, ressaltou.
Laudelino Fonseca, proprietário da Casa Vitória, na Vila Portes, informou que comércios com público brasileiro continuam vendendo, mas que muitas lojas do bairro atendem clientes paraguaios e não aguentaram tantos meses sem movimento. “É um sonho nosso a reforma da Ponte, isso tem que ser um cartão de visita. Agora, precisaria ter pensado isso”, disse.
O presidente do Conselho de Desenvolvimento Social e Econômico de Foz do Iguaçu (Codefoz), Danilo Vendrusculo, disse que existe uma vontade de todos os lados em melhorar a situação. “É lógico que a gente vê isso com muita preocupação e o prejuízo que pode causar. Uma reunião na sexta-feira fará uma avaliação na primeira semana, para fazer os ajustes. Um dos problemas apontados foi o intervalo de 5 minutos para cada lado da ponte, que não deu certo”, disse.
O superintendente de Comunicação de Itaipu, Gilmar Piolla, afirmou que algumas medidas deverão ser adotadas, como, por exemplo, uma delimitação de horário para passagem de caminhões e habilitação de uma balsa para atender o turismo, além do prolongamento do horário de atendimento das lojas paraguaias. Piolla foi questionado sobre a possibilidade de abrir a passagem entre os dois países pela Usina de Itaipu. A idéia foi descartada porque a hidrelétrica é uma de segurança nacional, onde a geração de energia não pode ser colocada em risco.