O governo da Indonésia negou em definitivo na terça-feira (20) o pedido de clemência feito pela presidente Dilma Rousseff, no último dia 9 de janeiro, para que o iguaçuense Rodrigo Gularte, de 42 anos, não seja executado. Segundo Ministério das Relações Exteriores a data da execução não está definida.
Rodrigo é o segundo brasileiro na fila da morte do país asiático, sendo que no último sábado foi executado por fuzilamento o carioca Marco Archer Cardoso, que também cumpria pena por tráfico internacional de droga.
Rodrigo Gularte foi preso em 2004 ao ser flagrado no aeroporto de Jacarta com 6 kg de cocaína escondidos em pranchas de surfe. Ele foi julgado e condenado em 2005. Através de exames feitos no ano passado, a embaixada brasileira conseguiu comprovar que Rodrigo passou a sofrer de esquizofrenia. Com o laudo médico, a defesa espera conseguir que iguaçuense seja transferido para um hospital psiquiátrico e a sentença adiada.