A segunda solenidade de colação de grau da UNILA será realizada nesta sexta-feira (16), no auditório do Jardim Universitário (Uniamérica), a partir das 19 horas. São 52 alunos do Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina, Peru e Bélgica, distribuídos em sete cursos – Ciência Política e Sociologia; Ciências da Natureza; Ciências Econômicas; Desenvolvimento Rural e Segurança Alimentar; Letras – Artes e Mediação Cultural; Letras – Expressões Linguísticas e Literárias; Relações Internacionais e Integração.
A solenidade será presidida pelo reitor em exercício Marcos Antônio de Moraes Xavier. O paraninfo das turmas é o primeiro reitor da UNILA, Hélgio Henrique Casses Trindade, e o orador será o estudante de Ciência Política e Sociologia Jesús Ibáñez Ojeda. Também participam pró-reitores, diretores dos institutos que formam a UNILA e coordenadores de cursos. Entre os convidados estão docentes e autoridades do município.
Em dezembro, outros 15 alunos colaram grau em uma cerimônia simplificada, com o reitor Josué Modesto dos Passos Subrinho, no Edifício da Vila A. No total, 67 estudantes finalizaram seus cursos no segundo semestre de 2014. Somados aos 24 estudantes que colaram grau em agosto, a UNILA está formando 91 novos profissionais.
Laços para o futuro
Jesús Ojeda, que fará o discurso em nome dos formandos, lembra que os anos passados na UNILA foram um tempo de compartilhamento de culturas diferentes e de criação de laços entre os estudantes. “Criamos uma grande família que sempre estará presente em nossos corações e fundamos uma rede para, juntos, fortalecer a integração latino-americana”, diz. Para ele, os formandos têm um grande compromisso social, a partir da missão da própria Universidade, que é lutar contra a pobreza e a desigualdade. “Temos a missão de ser a voz dos que não a tem”, completou.
Sobre o próprio futuro, Ojeda diz que pretende atuar em uma ONG, criada por ele e alguns amigos latino-americanos, chamada Sociedad para la Cooperación y Dessarrollo Latinoamericano (Socodela). “É uma entidade que atuará com projetos estratégicos para melhorar as condições de vida das populações que se encontram na pobreza e pobreza extrema, ajudando em seu desenvolvimento social, educativo, cultural, turístico, ambiental, econômico e político”, explica. A ONG vai cooperar com governos de países da América Latina e Caribe. Além disso, ele pensa, também, em fundar um partido político no Peru, seu país natal. “Vejo na ação política uma oportunidade de efetiva mudança social.”
Fonte: Unila