Durante uma patrulha e fiscalização aquática, realizada na quarta-feira (17) por policiais ambientais da 5ª Cia Ambiental, sediada no Parque Nacional do Iguaçu e nela foram apreendidos vários materiais utilizados para pesca.
Dentre as apreensões, estavam 26 molinetes de diversas marcas, 27 varas para molinetes, também de diferentes marcas, 1 carretilha, 3 varas telescópicas para pesca, 6 caniços de bambu, 6 espinhéis de nylon, totalizando 280 metros de comprimento, 1 rede malha de 5 cm de espessura, com 10 metros de comprimento, 1 viveiro para pesca de metal, 1 puçá, 1 caiaque de fibra, 1 remo de alumínio, 52 piaus Três Pintas (peixes nativos da região), 1 Piapara, materiais diversos para pesca, anzóis, chumbadas e linhas de mão.
De acordo com a Polícia Ambiental, muitos destes materiais, como redes e espinhéis, são proibidos para pescadores amadores, os quais estavam sendo utilizados para pesca predatória e durante o período da Piracema, o que é proibido por lei. Apenas os materiais foram encontrados, mas ninguém foi preso. As redes estavam armadas nos rios Paraná e Iguaçu, ambos em Foz do Iguaçu.
A Polícia Militar Ambiental esclarece que, a pena prevista na Lei de Crimes Ambientais é de 1 a 3 anos, e as pessoas flagradas em atos lesivos ao Meio Ambiente, estão sujeitas ainda a sanção administrativa de multa ambiental, sendo o mínimo aplicado de 700,00 reais por pessoa, acrescido de 20,00 reais por kg de peixe apreendido, além da apreensão e perdimento dos equipamentos utilizados no ilícito.
O período da Piracema, época em que os peixes se reproduzem e a pesca é proibida, começou no dia 1º de novembro e vai até 28 de fevereiro de 2015.