Na tarde de quinta-feira, 11, aconteceu a homenagem a estudante uruguaia Martina Piazza Conde, morta em 3 de março de 2014. A solenidade aconteceu na sede da instituição, e contou com a presença da mãe da estudante, Loreley Conde, do reitor da UNILA, Josué Modesto dos Passos Subrinho, do vice-reitor, Nielsen de Paula Pires; de docentes e estudantes da UNILA e de representantes do Centro de Direitos Humanos de Foz do Iguaçu. Na ocasião, houve o descerramento de uma placa no saguão da Universidade, e o nome dela ao futuro anfiteatro da Unila.
Para o Vice-reitor, Nielsen de Paula Pires, a estudante representa e simboliza alguns princípios da Unila, como o projeto de inclusão social. “Martina teve um papel importante para a Unila, trabalhou em setores importantes dentro da instituição aqui na cidade”, disse.
A amiga e proprietário do apartamento onde Martina foi encontrada sem vida, a também estudante uruguaia, Besna, disse que a for é profunda e que o caso foi inesperado. “Estamos no Uruguai e acompanhamos todo o processo. Isso abalou nossas vidas, e o modo de se relacionar com o próximo”, ressaltou a amiga, descrevendo a estudando como: “alegria, amor, uma mãe”.
O Crime
Martina tinha 26 anos e foi morta violentamente em Foz do Iguaçu. A morte comoveu a comunidade universitária e a UNILA declarou luto oficial por três dias. A estudante tinha uma vivência ativa nas atividades culturais e acadêmicas, participava da Casa de Teatro, do grupo de maracatu “Alvorada Nova” e de vários outros projetos e oficinas culturais. Um de seus últimos trabalhos foi a atuação como atriz em um curta-metragem produzido por estudantes do curso de Cinema da Universidade. Na véspera de sua morte, havia se apresentado com o grupo de maracatu na festa de carnaval da cidade. Também era uma ativista de direitos humanos e do feminismo: foi organizadora da primeira Marcha das Mulheres em Foz do Iguaçu.