O diretor da Fundação Municipal de Saúde, Geraldo Biesek, que administra o Hospital Municipal de Foz do Iguaçu, afirmou na manhã desta terça-feira (9) durante entrevista à Rádio Cultura, que não houve omissão ou negligência por parte do hospital ou da equipe de profissionais de saúde no caso da morte da criança de 3 anos.
“É evidente que quando essas situações acontecem é necessário explicações. Se houve uma denúncia, um Boletim de Ocorrência, nós vamos investigar o que aconteceu. Ela foi atendida, medicada, encaminhada e no dia seguinte foi realizado exames e algumas horas depois houve uma piora no quadro desta criança. Ela foi atendida por um médico pediatra, que constatou a piora. Depois dessa avaliação foi transferida para a UTI. Mesmo que tivesse com a UTI lotada nós não deixamos de atender casos de crianças”, disse o diretor da Fundação.
Biesek explicou que todo o procedimento de atendimento foi cumprido. Os pacientes que chegam à UPA ou aos postos de saúde e apresentam um caso grave constatado pelo médico de plantão, são encaminhados ao hospital. “No caso dessa menina, ela vinha sido atendida há uma semana e após alteração do quadro ela foi levada a UPA. Constatada alteração no quadro ela foi encaminhada ao Hospital”, disse.
O diretor ainda falou sobre a preocupação da politização do caso. Para ele, esses casos podem ser usados para algumas pessoas se promoverem. “Sempre que existe uma denúncia ou insatisfação nós sempre investigamos. Não houve negligência. Nenhum profissional deixou de fazer a rotina no protocolo de procedimento”, finalizou.
Sobre o caso, a Secretaria Municipal de Saúde abriu uma comissão para investigar a morte da menina.