Em entrevista à Rádio Cultura na última sexta-feira (5) o vereador Fernando Duso (PT) informou que já conta com 12 votos para a eleição da Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu, que deve acontecer na última sessão do ano, dia 14 de dezembro. A chapa que tem Duso como presidente, é composta pelos vereadores Beni Rodrigues (PSB), como 1° vice-residente; Darci DRM (PTN), 2° vice-presidente; Rudinei de Moura (PRÓS), 1° secretário e Marino Garcia (SD), como 2° secretário.
Fernando Duso contou que começou a conversar com cada um dos 15 vereadores e logo no início já obteve o apoio de 12 vereadores. “Na primeira rodada de conversa tive sucesso e colhi as assinaturas. Nos apóiam porque acharam essa composição da mesa diretora salutar, de bons membros”, disse o vereador candidato.
A chapa encabeçada pelo petista é composta inclusive pelo atual presidente da Câmara, vereador José Carlos Neves (PMN), que cumpri nesse mês o segundo ano de mandato. Duso lembra que os vereadores podem rever suas posições a qualquer momento.
“Não pensem que eu to ali dormindo no ponto, eu sei que um minuto antes o jogo pode virar. Pelo meu nome estar hoje em evidência já comecei a “apanhar”, já estão tentando me atacar de todas as formas. Não estou passando por todo esse processo para na última hora chegar alguém e dizer que está “limpinho” e vai conduzir o processo”, disse Duso.
Propostas
Fernando Duso defendeu que é preciso diminuir ainda mais os gastos do legislativo municipal, mas não necessariamente cortando cargos comissionados. Para ele, se bem utilizados, esses servidores podem ajudar no trabalho do legislador. “O cargo em comissão se bem utilizado é uma grande ferramenta. Se você tem uma equipe qualificada e comprometida com o trabalho o custo benefício é indiscutível”, defendeu.
O candidato acredita ser a composição ideal da mesa diretora, aquela que consegue unir devolução do dinheiro ao Executivo e ao mesmo tempo diminuir custos e aumentar a qualidade dos serviços. “Essa é uma composição que estaremos lutando”.
Duso disse ainda, que continua sendo a favor do aumento de cadeiras no legislativo, desde que não haja aumento de custos. “A grande maioria dos municípios que tem o nosso tamanho usa a lei para usar o seu máximo e não para usar o seu mínimo”, argumentou.