As ações foram realizadas na manhã desta quinta-feira,20, no aeroporto Internacional Cataratas de Foz do Iguaçu. O exercício foi um simulado de ameaça de bomba e sequestro de uma aeronave com reféns.
O delegado da Polícia Federal, Rodrigo de Campos Costa, explica que o treinamento é obrigatório, anualmente, em aeroportos com fluxo igual ou superior a doze milhões de passageiros por ano. No caso do Aeroporto Internacional Cataratas, que possui fluxo inferior a doze milhões de passageiros, ele se torna obrigatório a cada dois anos.
Segundo o delegado, o treinamento se baseou em duas situações que aconteceram de maneira simultânea: o sequestro de uma aeronave com três reféns, e a ameaça de uma bomba no aeroporto. “É uma situação bastante sensível, e os policiais precisam se adaptar com a situação que estiver acontecendo”, disse.
No caso do sequestro, os criminosos pediam a entrega de um detento que estaria vindo de Catanduvas/PR à Foz do Iguaçu. Os policiais tentavam negociar com os sequestradores. “Não existem um protocolo para o desfecho, tudo pode acontecer, e o negociar precisa estar pronto”, ressaltou Rodrigo.
O delegado explica que existe um Centro de Comando que divide as equipes e funções como: O esquadrão de bombas, negociadores, grupo tático, grupo de inteligência, entre outros que são vinculados ao Centro. “Precisamos nos tornar uma equipe neste momento”, finalizou.
Para as ações outras forças de segurança também participaram: a Polícia Militar, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Agência Brasileira de Inteligência, e a empresa do avião envolvido.
Os exercícios estão previstos no Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita, disposto no Decreto n º 7.168/2010, e são coordenados pela Polícia Federal e pela Infraero.