A Associação PRO Desenvolvimento Paraguai realizou um levantamento constatando que a cada 10 paraguaios economicamente ativos, cinco trabalham na informalidade. Para o órgão, essa situação freia o crescimento de mais de 40% do potencial econômico do país, significando uma perda de impostos de US$ 11.701 milhões.
O estudo ainda constatou que esta economia informal representou em 2013, 39,5% do Produto Interno Bruto (PIB). O montante é 10 vezes maior que a emissão de bônus que o Paraguai realiza no mercado internacional de valores e três vezes maior que a dívida externa.
O diretor da PRO Desenvolvimento Paraguai, Sebastián Acha, mostra que o estudo servirá de ferramenta de diagnóstico para impulsionar uma discussão e reflexão para possíveis soluções para a formalização da economia. “Como pilar fundamental para que o Paraguai seja uma das economias mais sólidas da região”, disse Acha.
Com os números espera-se gerar um debate sobre a forma de vida das pessoas que trabalham na economia informal e as consequências ao patrimônio paraguaio.
Sebastián Acha informou ainda, que reduzindo em 50% da economia informal, poderia ser gerado recursos para a construção de 663 quilômetros de rodovias asfaltadas, aumentar 44% dos gastos de capital para a administração central, 47 novas aulas por ano, aumentar 65% o orçamento da saúde, duplicar recursos para Promoção e Ação Social, crescimento em 2 mil por cento dos fundos em Ciências e Tecnologias.