Em assembleia realizada na noite de terça-feira (11), trabalhadores do transporte coletivo de Foz do Iguaçu decidirão por não paralisar os serviços a partir desta quarta-feira. Após uma reunião no Tribunal Regional do Trabalho em Curitiba, na última segunda-feira (10), representantes sindicais foram orientados a fazer uma planilha de custos das reivindicações.
“Os trabalhadores resolveram acatar a sugestão da audiência feita no TRT, mais a carta do Foztrans e a possibilidade de fazer uma coisa mais consistente sobre a tripartite público, empresa e empregados, como forma de implantar a jornada de seis horas”, explicou Dilto Vitorassi, presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários de Foz do Iguaçu.
O levantamento levará em conta quantos funcionários precisam ser contratados para obedecer ao artigo 71, da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que é o intervalo de até duas horas para cada trabalhador descansar, ou quantos funcionários para uma jornada direta de seis horas. Ao todo, o Sindicato entende que são necessários 102 funcionários para seis horas.
O levantamento será feito até o dia 11 de dezembro, quando os trabalhadores voltam a se reunir. Na pauta de reivindicações, está a equiparação da cesta básica para cobrador e motorista, além da volta de cobradores a alguns postos e troca dos micro-ônibus por ônibus grandes.