O site do jornal O Globo, de domingo (9), trouxe uma reportagem com documentos da Polícia Federal que mostram uma possível ligação entre o grupo islâmico Hezbollah e a facção criminosa brasileira Primeiro Comando da Capital – PCC. Segundo mostrou o jornal, o Hezbollah oferecia explosivos em troca de proteção a presos libaneses no Brasil. A integração entre os dois grupos criminosos teria começado em 2006 e descoberto em 2008, após uma operação da Polícia Federal denominada Spectro.
O grupo terrorista islâmico atuaria na tríplice fronteira trazendo explosivos do Paraguai, até as mãos dos chefes do PCC, em São Paulo. Em troca, membros do PCC dariam proteção à libaneses presos nas cadeias brasileiras.
O jornalismo da Rádio Cultura entrou em contato com a Delegacia da Polícia Federal em Foz do Iguaçu e espera uma resposta.
Em setembro de 2012, o Governo dos Estados Unidos concluiu que não há movimento terrorista na região da tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. A publicação foi feita pelo Foreing Affairs, uma das principais publicações norte-americanas, mostrando estudos da Interpol na região.
