Após um amplo debate sobre a importância do novo porto seco para os setores de logística e de comércio exterior da região em Foz do Iguaçu, o secretário do Codefoz, Jaime Nascimento, detalhar as etapas que levaram à escolha da área dentro do território do município. A alternativa levou em consideração a localização geográfica; a facilidade de acesso ao Paraguai e à Argentina, bem como a BR 277; e a capacidade de amenizar os conflitos com os atrativos e corredores turísticos.
A área escolhida compreende um conjunto de lotes que somam 2.297.000 metros quadrados. Foi a opção tomada após ampla discussão com a Receita Federal, prefeitura, além de representantes do setor de turismo, logística e comércio exterior.
Os técnicos também levaram em conta a necessidade do novo porto seco ter fácil ligação com a segunda ponte entre o Brasil e Paraguai e com a perimetral leste (projeto que visa desviar o tráfego de caminhões pesados do centro urbano). “Temos o meio ambiente, o turismo e a logística. Trabalharemos para que os interesses convivam em harmonia”, disse Nascimento.
Durante a plenária do Codefoz, o prefeito de Foz, Reni Pereira, assinou o decreto de declaração de utilidade pública da área do novo porto seco de Foz do Iguaçu. “Nessa primeira etapa vamos iniciar um diálogo com os proprietários, de maneira transparente, para alcançar o objetivo maior”, antecipou o prefeito.
A importância da nova alfândega foi destacada pelo superintendente da Receita Federal na 9º Região Fiscal, Luiz Bernardi. “Estamos muito felizes com o avanço desse grande projeto. Vamos dar todo apoio ao novo complexo”, afirmou.
Atualmente
Localizado na BR 277, o atual porto seco tem 154 mil metros quadrados, recebendo 154 mil caminhões em 2013 (12% a mais relação ao ano anterior). No período, as exportações alcançaram o montante de US$ 3,32 bilhões e as importações totalizaram US$ 2,33 bilhões, resultando um superávit de US$ 987 milhões.
A estrutura inclui armazém de 2 mil metros quadrados, pátio para 750 veículos e uma doca, e também contará com ampla área para armazenagem de grãos e beneficiamento de matérias-primas, o que ampliará significativamente a atividade econômica da região.