O Paraná é o estado brasileiro que apresenta os melhores resultados em operações conjuntas das polícias Militar e Civil com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os dados foram apresentados ao governador Beto Richa pela diretora-geral da PRF, Maria Alice Nascimento Souza, nesta segunda-feira (3), no Palácio Iguaçu, em Curitiba. O superintendente da PRF no Paraná, Gilson Luiz Cortiano, também participou do encontro.
Entre janeiro e outubro de 2013, a integração entre as polícias possibilitou a apreensão de cerca de 50 toneladas de entorpecentes, 700 veículos roubados, 19 milhões de unidade de contrabando, 10 mil maços de cigarro e 600 animais silvestres. Também foram feitas, no período, mais de 2 mil prisões nas rodovias do Estado. A parceria permite, ainda, a execução da operação Rodovida, que visa a conscientizar os motoristas sobre infrações no trânsito.
“Sabemos da importância de unir forças para diminuir os índices de criminalidade e de acidentes de trânsito no Paraná, que tem conseguido resultados positivos na área de Segurança Pública”, afirmou o governador Beto Richa. “Nossas ações conjuntas, principalmente em regiões de fronteira, tem fechado a porta de entrada de drogas e contrabando em nosso Estado”, destacou.
REFERÊNCIA – Para a diretora-geral da PRF, essa integração é referência para o País tanto na diminuição de acidentes nas estradas como no combate à criminalidade. “Já trabalhamos em parceria há algum tempo, como nas operações Natal e Ano Novo, que se iniciam nos próximos meses, e em projetos para a diminuição de acidentes de trânsito, como o Rodovida, que iniciou aqui no Paraná”, explicou.
“Nossa intenção, é continuar com esta integração, tanto nas ações operacionais como nos sistemas de controle e inteligência e no planejamento de operações, a fim de que possamos atuar nos pontos mais críticos das rodovias federais e estaduais para diminuir ainda mais o número de acidentes nas estradas e os índices de criminalidade”, ressaltou Maria Alice.
INTEGRAÇÃO – O superintendente da PRF no Paraná, Gilson Luiz Cortiano, explicou de que forma é feita esta integração. “A PRF é uma polícia ostensiva, que depende das outras instituições em questões de flagrantes e em diferentes situações de encaminhamento. Há também uma atuação conjunta nos trabalhos de inteligência, em que trocamos informações para uma ação efetiva”, ressaltou.
“Quando se fala em integração, sempre citamos o exemplo do Paraná de interação na área de Segurança Pública. Com a proximidade que temos com a Polícia Militar, a Polícia Civil e os demais órgãos do Estado, os resultados que temos tido no Estado têm sido excelentes”, afirmou o superintendente. “Essa atuação conjunta é essencial, pois não existe mais a possibilidade de uma instituição trabalhar de forma isolada”, completou.
AEN